GP de Interlagos confirma hegemonia de Vettel, a nova chance de Felipe Massa e a despedida de Mark Webber.
Mais um troféu pra coleção de Sebastian Vettel! |
Sebastian
Vettel mostra a cada corrida que tem tudo para passar seu compatriota Michael
Schumacher, e se tornar o maior campeão da história da Formula 1. Com 26 anos, o jovem
alemão já coleciona recordes de veteranos que fizeram parte da categoria. Na
última corrida da temporada 2013, que aconteceu no circuito de Interlagos, em
São Paulo, Vettel alcançou nove vitórias seguidas e derrubou um recorde que
perdurava por mais de seis décadas. Mas irei deixar um pouco de lado o
inquestionável tetra campeão mundial, para falar de seus coadjuvantes na temporada.
O
GP do Brasil também foi marcado pela emoção, com duas despedidas de personagens
importantes. O primeiro adeus foi quase que um “até logo”, Felipe Massa fez sua
última corrida pela Scuderia que o consagrou como piloto de Formula 1. Foram nove
anos de serviços prestados à Ferrari, 1 ano como piloto de testes e 8 como
titular, com 139 GPs, 15 Pole Positions, 14 vitórias e um vice campeonato em
2008. O piloto brasileiro agora vai correr pela equipe inglesa Willians nas
próximas temporadas, mas não descarta uma possível volta à Ferrari, mesmo que
não seja como piloto.
Felipe Massa saudado por toda a equipe e por sua família: emoção e "até breve" na despedida. |
A
segunda despedida do dia foi um pouco mais triste, pois é em definitivo. Mark
Webber fez sua última corrida na F1, e o adeus do Australiano rendeu uma das
mais belas cenas da história do automobilismo! Visivelmente emocionado o piloto
percorreu seus últimos metros da corrida sem seu capacete, de cara para o vento
e agradecendo os torcedores presentes nas arquibancadas. Todos os funcionários
da equipe RBR aplaudiram e cumprimentaram o piloto após o termino da prova.
Webber
talvez tenha sido um dos pilotos mais injustiçados, principalmente nas últimas
4 temporadas, na F1. Companheiro de Vettel na RBR, ele viu a equipe claramente
escolher o alemão como seu “queridinho” e beneficiar o jovem piloto, preferência
que nunca foi escondida. Webber viu os esforços por resultados voltados para seu
companheiro, o que lhe causou certo incomodo, principalmente quando esses
privilégios começaram a afetar seu desempenho. Muitas vezes vimos Mark abrindo
mãos de posições para Vettel, claro que não por vontade própria , mas por “orientação”
da equipe, sem contar as paradas no Box, que sempre eram mais rápidas e eficientes para o
jovem campeão.
Mas
adversidades à parte, a Formula 1 perdeu um dos pilotos mais ousados que
participaram da categoria, com seu jeito agressivo e corajoso de pilotar, Mark
Webber colecionou fãs pelo mundo, incluindo este que escreve. Certamente vai
ser difícil surgir outro piloto com as características do australiano, mas isso
não é motivo para tristeza, pois Webber continuará competindo no automobilismo
em outras categorias, mas fará falta no circo da F1.
Obrigado e boa sorte Mark!
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