terça-feira, 10 de dezembro de 2013

E Que Venha 2014... Por Favor!

Adversidades atrapalharam, e Roger Federer se deparou com uma situação que há muito tempo não vivia com a raquete e a bolinha verde na mão.


Apenas um título: não era assim que Roger Federer
imaginava terminar a temporada
Esse ano não vai deixar saudades para o tenista suíço Roger Federer. Em 2013, Roger não conseguiu apresentar o mesmo tênis que já o consagrou nos anos passados, e deixou a desejar no circuito dos principais torneios do mundo. 

Aos 32 anos, Federer faturou apenas um torneio, o ATP 250 de Halle, realizado na Alemanha, resultando em seu pior desempenho desde 2001. Muito pouco para quem já ocupou o posto de tenista nº 1 do planeta.

Uma explicação para o desempenho do tenista esse ano foi a sua condição física, que não se mostrou muito boa ao longo do ano. Durante grande parte da temporada, Federer atuou com um incomodo nas costas, o que afetou além de sua performance, sua mobilidade em quadra, comprometendo alguns movimentos do atleta.


Mesmo com uma temporada ruim, Federer afirma que essa não é uma “temporada para se jogar fora” e que “aprendeu bastante com o ano e com situações que não enfrentava há pelo menos 10 anos”. Pelos números do suíço, essa é sim uma temporada para ser, no mínimo, deixada de lado por um bom tempo. Quando começou o ano, Roger Federer ocupava a segunda colocação do ranking da ATP, e em Novembro ele estava apenas na sétima posição, sua pior colocação desde Outubro de 2002. Segundo o suíço, isso é bom, pois ele “termina o ano entre os 10 melhores tenistas do mundo”. Com as suas conquistas, isso é muito pouco para se contentar Roger...
O belo troféu ganho em Halle, foi o único à ir
para a estante do tenista nesse ano...

O fraco desempenho somado com seus incômodos levantaram rumores de que o tenista recordista de semanas no topo do ranking da ATP, poderia se aposentar. O próprio Roger fez questão de desmentir o boato, afirmando que em 2014 almeja conquistar 5 títulos e figurar entre os 4 primeiros na classificação de tenistas.

Além do título do ATP 250 de Halle, os melhores resultados do atleta nesse ano foram: o vice-campeonato no Master 1000 de Roma, quando foi derrotado por Rafael Nadal, e o também vice-campeonato no ATP 500 da Basiléia, perdido para Juan Martín Del Potro, disputando a final “em casa” com o apoio da torcida suíça. Para servir de consolo para Federer, o tenista terminou com um saldo positivo, ganhando mais jogos do que perdendo. Ao todo foram 45 vitórias e 17 derrotas, mas essas derrotas aconteceram em momentos cruciais de disputa.
O vice-campeonato acabou sendo um "grande" resultado no ano do suíço.

Definitivamente este foi um ano atípico para Federer que já demonstrou categoria o suficiente, à ponto de ser considerado por muitos especialistas e outros jogadores, como por Rafael Nadal, como o melhor tenista da história. E não seria um exagero associar esta condecoração a ele, pois os seus 77 troféus conquistados na carreira, sendo 17 deles de Grand Slams (um recorde na categoria), servem como um ótimo argumento a favor suíço.


Com as costas melhorando e sua condição física de volta aos 100%, Roger Federer tem recursos técnicos o suficiente para dar trabalho a qualquer tenista que cruze seu caminho nas competições do ano que vem. E ele já mostrou isso em diversos momentos de sua história como tenista profissional. Se tudo der certo, o suíço é forte candidato a recuperar sua “coroa” da ATP, e retomar seus dias de glória como atleta da bolinha verde.

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