Com temporada "perfeita", Espanhol reencontra seu estilo de jogo, supera lesões e volta ao topo do Tênis mundial.
Em Janeiro de 2012, Nadal já dava sinais de que teria problemas com os joelhos no ano. |
Rafael Nadal voltou às quadras neste ano como uma Fênix, renascendo das “cinzas”, depois de um 2012 conturbado entre lesões e tentativas de voltar a jogar, devido à uma tendinite crônica nos dois joelhos. O problema lhe rendeu um tratamento diferente para sua recuperação, por ser mais eficiente.
Nadal foi submetido ao procedimento de plasma rico em plaquetas, conhecido como PRP, que funciona da seguinte maneira: Retira-se uma pequena quantidade de sangue do atleta e após isso o sangue é colocado em uma centrifuga para separar seus elementos, e depois de separados, as plaquetas presentes no sangue são recolhidas e aplicadas no local da lesão.
Nadal foi submetido ao procedimento de plasma rico em plaquetas, conhecido como PRP, que funciona da seguinte maneira: Retira-se uma pequena quantidade de sangue do atleta e após isso o sangue é colocado em uma centrifuga para separar seus elementos, e depois de separados, as plaquetas presentes no sangue são recolhidas e aplicadas no local da lesão.
Mas em 2013, o
espanhol mostrou por que já foi considerado o melhor jogador do mundo da bolinha verde. Aguerrido
como sempre, Nadal conseguiu retornar em grande estilo,
conquistando Opens e Grand Slams.
Quando o ano começou,
Nadal não atuava desde Wimbledon, ou seja Julho de 2012, resultando na queda do
atleta para o 5º lugar no ranking da ATP, posição que não ocupava desde 2005,
mas isso não desmotivou o tenista, pelo contrário, isso era a motivação que faltava
para ele.
Derrota para Lukas Rosol (Esq.) em Wimbledon, marcou o início da sina de Nadal em 2012 e começo de 2013. |
Na primeira competição
que disputou em 2013, o torneio de Vinã del Mar, o “Touro Miúra” conseguiu
chegar até a final, mas foi derrotado por Horacio Zeballos. Sem desmerecer o
título de Zeballos, vale lembrar que Nadal, ainda não estava 100% fisicamente e
emocionalmente.
Emoção de Nadal ao ganhar seu título mais importante da temporada,
o 8º título do saibro de Roland Garros.
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A única disputa em
que Nadal não foi feliz foi a segunda mais importante do calendário do Tênis, o
lendário Torneio de Wimbledon, em que foi eliminado pela primeira vez em sua
carreira na estréia de um Grand Slam. Mas os números da temporada não deixam
dúvidas da capacidade do espanhol, que começava a sofrer desconfiança por parte
de críticos, outros tenistas e até por seus fãs, que estavam preocupados com a
saúde de seu ídolo.
Nadal e Djokovic na final do US Open: melhor final dos torneios da temporada |
“El Touro Miúra”
somou 74 vitórias e apenas 6 derrotas, sendo 3 delas para o sérvio Novak
Djokovic, que protagonizou duelos épicos com Nadal, como as semifinais dos torneios
de Paris e Montreal, ou a fantástica final do US Open, onde os “gladiadores”
batalharam por mais de 3 horas de partida. Nadal se sagrou Bi-Campeão do US
Open depois de aplicar 3 sets contra 1 de Djokovic, então 1º colocado do
ranking.
Mesmo campeão em cima do espanhol em Pequim, Djoko perdeu o posto de nº 1 para Rafa. |
Rafael conseguiu manter-se firme na primeira colocação, independente da derrota sofrida para o sérvio no próprio torneio chinês, e no ATP Finals, em Londres.
Durante o Finals
londrino, a Associação se rendeu à Nadal para coroá-lo com os prêmios de Melhor
Jogador do Ano e Melhor Retorno do Ano, justificável pela incrível evolução
apresentada pelo espanhol em todas as suas disputas até aquele momento.
A redenção de Nadal: Melhor Tenista e Melhor "Volta por Cima" |
Depois dos feitos conseguidos, a expectativa em torno do desempenho de Nadal no ano que vem é grande, mas as dúvidas sobre a quantidade de esforço físico que seus joelhos irão aguentar ainda pairam sobre o espanhol de 28 anos. Será que Nadal terá outro ano de rei, ou voltará a frequentar as salas de fisioterapia?
Pelo bem do Tênis de alto nível, continue assim Touro!
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